Gardênia - Gardenia jasminoides




GARDÊNIA
Gardenia jasminoides



Origem e curiosidades: a gardênia é uma planta com histórico bastante antigo junto à humanidade e continua a encantar sempre que emite suas belas e perfumadas flores brancas, em contraste com o verde escuro e brilhante de suas folhas. A tradição budista indiana cita lendas envolvendo a gardênia na jornada de Buda – que viveu 2500 anos antes de Cristo, mas definitivamente registrado temos apenas seu uso e cultivo a partir do século IX na China, durante a dinastia Song. A planta ocorre naturalmente em todo leste e sul da Ásia, em países como Índia, China, Vietnam, Japão e Coréias. Com a instituição do Império Britânico, foi levada para a Inglaterra no século XVIII, onde recebeu o nome de Gardênia em homenagem a Alexander Garden, botânico inglês. O nome “jasminoides” vem de seu perfume muito agradável e similar ao jasmim ("óide" significa "imitação", ou "similar a"). Nos países de língua portuguesa foi cultivada primeiro em Cabo Verde, e daí recebeu também o nome de Jasmim do Cabo, apesar de não ser um jasmim, e não ser originária do Cabo...
Usos e aplicações: é usada no Brasil principalmente em jardins, crescendo como arbusto de até 2 metros de altura, mas pode ser cultivada em vasos (basta um com diâmetro de no máximo 45 cm). Nos templos orientais é utilizada como ornamentação devido ao seu forte e agradável perfume, transmitindo uma sensação de limpeza, pureza e conforto. Este mesmo perfume já foi inclusive sintetizado em laboratório e é base de vários cosméticos famosos.  No período da Inglaterra vitoriana presenteava-se gardênias a pessoas que se estimava pela beleza ou mesmo por um amor incondicional (neste caso, não carnal, ou seja, filho para mãe, entre irmãos, etc). Como é branca e perfumada, também transmite a noção de pureza e aconchego, e daí várias noivas tem optado por utilizá-la como buque. A planta ainda é considerada medicinal, e sua flor produz um potente chá anti-gripal.









Cultivo e cuidados: é propagada principalmente por estacas não lenhosas, ou seja, ramos ainda verdes, quando enterrado, tem bom enraizamento. Exige sol pleno com pelo menos 6 hora por dia de sol direto. Gosta de solos ácidos com pH em torno de 5. Se o solo não for ácido o suficiente, a planta começará a amarelar as folhas. Neste ponto uma dica é misturar vinagre na agua da irrigação. Uma poda drástica que deixe cerca de 10 a 20% da copa pode ser feita no inverno, e favorecerá a floração na primavera. Se não florir, outra dica é verificar a temperatura noturna: noites com temperatura maior de 18º C fazem que ela aborte as flores. A adubação deve ser frequente, principalmente no início da primavera, com bastante matéria orgânica. Suas flores são bastante atacadas por insetos, principalmente joaninhas, e a melhor solução são soluções caseiras para repeli-las. Se tiver muita água ou pouco sol, tende ao apodrecimento de raízes, portanto cuidado com o local de cultivo e com a irrigação.


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