Orquídea Dendrobium ou Olho de Boneca
Dendrobium sp.
Origem: As orquídeas do gênero dendrobium são originárias do sul da
Ásia, e foram classificadas apenas em 1799, e originalmente compreendiam mais
de 1200 espécies. O nome vem do grego “dendro”, que quer dizer árvore, e do
latim “bio”, que quer dizer vida. Isso dá a dica de onde elas gostam de viver:
são quase todas epífitas, ou seja, preferem crescer agarradas a troncos de
árvores. No ambiente nativo existem
espécies adaptadas a cada clima, desde o tropical litorâneo, clima quente e
seco e até mesmo aos climas frios do Himalaia. No Brasil, o gênero está mais
presente no sul e sudeste, e em algumas cidades já se popularizou tanto que até
em árvores de rua é possível encontra-las, graças ao empenho de orquidófilos e
orquidófilas amadores(as), que de forma voluntária distribuem mudas pelas
cidades menores.


Grupo I: são os mais cultivados no sul e sudeste, e
basicamente os que temos à venda na Flora Monte Claro. Perdem folhas no inverno
e devem ser mantidos numa temperatura intermediária ou quente na primavera e
verão e fria no inverno. Enquanto em crescimento as plantas devem ser regadas e
adubadas generosamente e ter bastante luz, e no inverno a rega deve ser
totalmente suspensa e a adubação interrompida, mantendo bastante luz. As
principais espécies nesse grupo são: D.
nobile, D. chrysanthum
e D. wardianum.


Grupo IV: É o dos
Dendrobiums de folhas persistentes, mas, na maioria, plantas de altitude alta
que devem ser cultivadas o ano todo em temperatura fria, com boa luminosidade.
A temperatura noturna não deve cair abaixo de 12 graus centígrados no inverno e
15 graus no verão. A rega deve ser suspensa por um breve período de cerca de
três semanas após a fase de crescimento, isto é, no começo do outono. As
principais espécies deste grupo são: D.
dearei, D. formosum, D. lyonii, entre outros.

Grupo VI: de folhas
persistentes mas que devem ser mantidos em temperatura quente. A temperatura
noturna, nunca abaixo de 15 graus centígrados no inverno e abaixo de 17 no
verão. A redução de regas após o período de crescimento é necessária para a boa
formação da inflorescência. A água deve ser abundante quando a floração começa
e diminuída outra vez até o aparecimento de novos brotos. Estão incluídos neste
grupo: D. phalaenopsis (também
híbridos), D. bigibbum e D. superbiens.
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