Violeta Pendente - Achimenes grandiflora


22 de Novembro de 2014

Violeta Pendente

Achimenes grandiflora



Origem e curiosidades: originária das florestas da Jamaica, mas com parentes distribuídos por toda américa central, esta bela planta tornou-se conhecida a partir de 1750, quando foi levada para a Inglaterra. O nome Achimenes foi dado por Patrick Browne em seu livro «A História Civil e Natural da Jamaica». Não se sabe  o motivo da escolha, mas especula-se que o nome venha do grego «cheimanos», que significaria algo como «contrária ao frio». Outra especulação é de que seria uma referencia a uma  planta mítica com propriedades mágicas citada no livro «História Natural de Plínio», escrito ainda na grécia antiga. Finalmente existem os que acreditam ser uma homenagem ao Rei Aquemenes, da Pérsia antiga. Qualquer que seja a origem, tornou-se o nome oficial da primeira planta encontrada, e claro, do gênero. O segundo nome, grandiflora, é referência ao tamanho das flores. Nos séculos XIX e XX foram descobertas outras espécies principalmente no México, se estabeleceu que estas violetas são parentes próximas das violetas africanas e também das gloxínias. Hoje existem no mundo hibridações que apresentam flores com cores brancas, rosas, vermelhas e violetas, mas no Brasil a mais comum e facilmente encontrada é a variação com flores violetas. Usos e aplicações: é extremamente ornamental devido a seu hábito pendente e suas belas flores, tornando-a  uma planta ideal para ser cultivada em vasos suspensos e floreiras. Não possui apelo medicinal ou culinário. Cultivo: não é uma planta para iniciantes. Pode ser cultivada por sementes, estacas ou divisão de rizomas. As sementes tem pouca germinação, o  que faz com que poucos utilizem o método. As estacas devem ser cortadas tenras e antes do florescimento, e necessitam de hormônios de enraizamento, o que também faz com que a opção nem sempre seja viável. Finalmente, como a divisão de rizomas é obrigatória anualmente, este é o método preferi do e com mais resultados. Os rizomas devem ser cultivados nos meses quentes e para se iniciar o crescimento devem ser mergulhados em água morna  (40oC) e deixados até a água esfriar. Só então são cultivados, mas até surgirem os primeiros brotos também deve ser regada com água morna. Gosta  de ambientes bem iluminados mas sem exposição direta ao sol, que queima  suas folhas. O primeiro plantio deve ser feito em vasos menores, ainda não definitivos, e só quando as plantinhas tiverem de 10 a 15 cm deve-se transplantá-las para o vaso ou floreira definitiva. No vaso inicial deve-se utilizar  uma mistura de turfa com adubo orgânico, e no vaso definitivo terra preparada ou uma mistura e adubo orgânico com terra preta de jardim. Não requer adubação extra, mas a aplicação de adubos fracos pode ajudar o crescimento. Caso deseje que a planta se comporte como arbusto basta amarrá-la a um galho tutor e eliminar as brotações laterais, cortando-as com um estilete no inicio da primavera e irá permanecer florida por toda a estação. Logo que a mesmo com as unhas. Caso prefira que ela se mantenha pendente,  basta deixá-la crescer sozinha. A floração vem forte nos meses de verão, e a medida que chega outono ela irá amarelar e perder as folhas e os rizomas entrarão em dormências. A irrigação deve ser reduzida à medida que isso for ocorrendo, e suspensa totalmente nos meses de inverno. No início da primavera deve-se desmanchar o vaso e separar os  rizomas, descartando os que tiverem danificados ou tortos demais. Para conseguir seus primeiros rizomas acesse o site da Flora Monte Claro. Um kit com 5 unidades custa apenas R$ 6,00, e enviamos para todo o Brasil.


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