Maracujá
Passiflora edulis
Origem e curiosidades: os maracujás são de origem sul americana,
e existem espécies desde a Venezuela até o sul do Brasil. Existem cerca de 350
a 400 espécies, cada uma com um fruto e características diferentes, e destas,
cerca de metade ocorrem no Brasil. A fruta, aliás, tornou-se conhecida
justamente pela colonização brasileira. Quando os primeiros portugueses
perguntaram aos índios o que era aquela fruta, os tupis responderam “alimento
na cuia”, que na sua língua soava “maa ra cuya”. Pronto: virou “maracujá”.
Em 1610 enviaram sementes ao Papa Paulo V, que se encantou com a planta, e passou a relacionar as características da flor com a Paixão de Cristo. Observou que a parte feminina da flor, os estigmas, são em número de 3. E isso lhe recordou dos três cravos que pregaram Jesus na cruz. A parte masculina, as anteras, são em número de cinco, e isso lhe lembrou das cinco chagas de Cristo. Desmanchou a flor e notou que as pétalas e sépalas formam uma coroa, que recorda a coroa de espinhos. A planta ainda é cheia de gavinhas de sustentação, que lembram os açoites usados nas costas de Jesus. Com tudo isso e ainda com a cor vermelho sangue, não há mais dúvidas: tratava-se da Flor da Paixão de Cristo. Isso rendeu até o nome científico, pois “paixão” em latim é “passio”, e todas as espécies de maracujá passaram a ser chamadas de “Passiflora”. Depois disso, os Jesuítas criaram lendas para catequizar os índios, dizendo que anteriormente à crucificação de Cristo, a flor do maracujá era branca e sem definição, como uma flor de algodão, e em respeito à morte de Nosso Senhor, o maracujá passou a produzir as flores extraordinárias que tem hoje. Essa lenda se entranhou no imaginário caboclo, inspirando canções e versos, inclusive, bastante famosa, "A Flor de Maracujá" de Rolando Boldrin. Escute clicando no vídeo abaixo.
Aqui no Brasil, o mais cultivado é
o amarelo azedo, que acabou ganhando o nome de “Passiflora edulis”, pois “edulis” quer dizer “comestível”,
em referencia ao seu principal uso, mas existem vários outros. A produção em outros países e regiões do mundo
nem sempre dá certo, pois aqui, quem poliniza o maracujá é a mamangava, aquele
abelhão gigante, que muitos conhecem como zangão... só ela só existe por aqui,
e sem ela, a polinização tem que ser manual. Imagina o serviço! Abaixo temos
uma foto de uma flor de maracujá sendo
visitada por uma mamangava.
Em 1610 enviaram sementes ao Papa Paulo V, que se encantou com a planta, e passou a relacionar as características da flor com a Paixão de Cristo. Observou que a parte feminina da flor, os estigmas, são em número de 3. E isso lhe recordou dos três cravos que pregaram Jesus na cruz. A parte masculina, as anteras, são em número de cinco, e isso lhe lembrou das cinco chagas de Cristo. Desmanchou a flor e notou que as pétalas e sépalas formam uma coroa, que recorda a coroa de espinhos. A planta ainda é cheia de gavinhas de sustentação, que lembram os açoites usados nas costas de Jesus. Com tudo isso e ainda com a cor vermelho sangue, não há mais dúvidas: tratava-se da Flor da Paixão de Cristo. Isso rendeu até o nome científico, pois “paixão” em latim é “passio”, e todas as espécies de maracujá passaram a ser chamadas de “Passiflora”. Depois disso, os Jesuítas criaram lendas para catequizar os índios, dizendo que anteriormente à crucificação de Cristo, a flor do maracujá era branca e sem definição, como uma flor de algodão, e em respeito à morte de Nosso Senhor, o maracujá passou a produzir as flores extraordinárias que tem hoje. Essa lenda se entranhou no imaginário caboclo, inspirando canções e versos, inclusive, bastante famosa, "A Flor de Maracujá" de Rolando Boldrin. Escute clicando no vídeo abaixo.
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Usos e aplicações: basicamente são três grandes utilidades. A mais utilizada é realmente a produção de frutos, que no caso da espécie P. edulis, servem muito bem para sucos, mas outras espécies podem ser consumidas in natura, e são bastante apreciadas. O segundo uso, muito conhecido porém pouco comum de ser observado, é a infusão das folhas com efeitos reconhecidamente calmantes. Sim, não adianta tomar suco, pois o que acalma é o chá das folhas. Não só isso: o consumo das sementes também funciona como um laxante leve, o suco das espécies azedas é ótimo oxidante e as folhas, quando fervidas, resfriadas e aplicadas sobre feridas também tem propriedades anti-inflamatórias. Se não bastasse tudo isso, é uma bela trepadeira, muito ornamental e também bem agressiva, dominando rapidamente todo o espaço dedicado a ela. Quando começa a florescer, é um espetáculo que todos os vizinhos invejam.
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Cultivo: o cultivo caseiro não demanda muito trabalho, pois em geral são trepadeiras rústicas, e pode ser feito pelo plantio de sementes ou mesmo pela compra de mudas na Flora Monte Claro. Pode se plantar em um muro, uma cerca, parede lateral da casa, pergolado, etc, mas se não houver como ela se agarrar, convém fixar arames na horizontal, para apoio. É necessário tutorar a planta até ela chegar na altura que se deseja, mas depois ela domina tudo sozinha. Se A cova deve ser o padrão para frutíferas, com bastante matéria orgânica e pH de 5,5 a 6,5. Plantar sempre a pleno sol. No sul do Brasil é comum a planta sofrer no inverno com geadas, mas se estiver parcialmente protegida, sobreviverá. Existem variedades resistentes à geada, como a chilena chamada de “granadilla”, mas ainda é difícil conseguir mudas no Brasil. A espécie P. edulis tem várias pragas e doenças, mas em pequenos cultivos não é comum ter problemas. Em alguns casos ocorre ataque de lagartas, que podem ser facilmente controladas com a aplicação do Bacilum thuringensis, um controle natural que pode ser comprado – muito barato – em qualquer agropecuária. Para as espécies doces é preciso cuidado com a mosca da fruta, que ataca e destrói todos os frutos. Para controle da mosca, o ideal é usar armadilhas de garrafa pet com xarope e suco de frutas. A produção começa em até um ano, dependendo do lugar de plantio, e existe históricos de plantas com mais de 30 anos, produzindo anualmente sem problemas.
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Onde comprar: A Flora Monte Claro possui mudas da espécie azeda, e as vezes conseguimos mudas também da espécie doce e da chilena. Nossas mudas podem ser enviadas por correios para todo o Brasil. Acesse nosso site e confira!
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